sexta-feira, 18 de julho de 2014

O CENTENÁRIO DE TIO FERRARI (HOMENGEM DE SUAS FILHAS ADOTIVAS

        
         Temos um comunicado a fazer. Uma pessoa mui querida por todos nós, mas que infelizmente não se encontra mais aqui completaria 100 anos.
Sabem quem é?
         Dr. Salvador Geraldo Ferrari.
         Nós, “as filhas adotivas”, estamos aqui para prestar uma singela homenagem.
Garanto que se estivesse aqui estaríamos empenhadas em organizar uma festa em grande estilo.
Tivemos o privilégio de conviver com ele por longos anos usufruindo dos seus conhecimentos de mestre, que não eram poucos e das suas brincadeiras.
Ele foi para nós um pai, amigo, médico e muitas vezes chofer nos levando para o colégio.
Esta homenagem deveria ter sido feita em vida, mas temos certeza que onde estiver ficará feliz por termos lembrado.
Uma criatura muito humana, sempre pronto a ajudar a todos, era difícil tirá-lo do sério, e a palavra Não, não existia em seu dia a dia.
Todos sabiam que podiam bater à sua porta ou ligar pedindo socorro, a qualquer hora que seriam atendidos, ele se aprontava pegava sua maletinha e lá ia com a maior boa vontade.
Muito carismático e comunicativo sempre era convidado para ser paraninfo de alguma turma, e, seus discursos eram sempre muito aplaudidos.
Sempre teve o dom da oratória, falava para todos os ouvintes usando sempre palavras de fácil compreensão.
Quando era presenteado com serenatas, que não eram poucas, no final abria a porta convidando a todos a entrar e em seu piano tocava várias músicas que todos acompanhavam. Lembramos bem destes momentos.
Aos domingos, à tarde, quando os pacientes deixavam, pegávamos o carro em direção a  Belo Horizonte, no km 33, em um bar de beira de estrada, beber  Grapete. No trajeto entre brincadeiras e casos íamos nos distraindo passando o tempo. Detalhe só o Grapete deste bar que era saboroso.
Sempre gostou de casa cheia de gente, festas era com ele, não perdia uma.
Todos da família, principalmente os Motta, gostavam de consultá-lo   tinham confiança em seus palpites, até mesmo pelo telefone.
Tenho certeza que para todos da família ele foi mais que um tio, um cunhado ou amigo, era um conselheiro, um pai, que quando falava todos ouviam com muita atenção.
Para este grande homem, o nosso muito, muito obrigado por tudo que fez por nós e por nossa família.


Nenhum comentário: