domingo, 20 de julho de 2014

JORNAL O TEMPO ESPAÇO Há 45 anos, homem na Lua dava ‘um grande salto para a humanidade’

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Neil Armstrong desceu as escadas do módulo lunar da Apollo 11 e andou na Lua
PUBLICADO EM 19/07/14 - 03h00
O “pequeno passo para o homem, mas um grande salto para a humanidade” completa amanhã 45 anos. No dia 20 de julho de 1969, um mundo de pessoas acompanhou pela televisão Neil Armstrong descer as escadas do módulo lunar da Apollo 11 e caminhar em uma paisagem lunar estéril.

Em seguida, Buzz Aldrin saltou para fora da porta e ambos se tornaram os primeiros seres humanos a pisar na Lua. Enquanto isso, o terceiro companheiro de tripulação, Michael Collins, seguiu em órbita ao redor do satélite terrestre.
Os três astronautas da missão Apollo 11, lançada em direção à Lua no dia 20 de julho de 1969, regressaram à Terra como verdadeiros heróis no dia 24 de julho.
A largada pela corrida espacial rumo à Lua foi dada pela então União Soviética, que, em 1957, enviou ao espaço o Sputnik, primeiro satélite construído pelo homem. Em resposta, os EUA lançam o seu primeiro satélite, o Explorer I, em 1958.
Apesar de ainda levantar controvérsias, a “conquista” da Lua será celebrada pela Agência Espacial Norte-Americana, Nasa, que planeja eventos para refletir sobre o pouso e ainda olhar para o futuro da exploração espacial.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

A Serviço da Humanidade e da Literatura

Roque Camêllo*A Medicina e a Literatura perderam ontem Salvador Geraldo Ferrari, o Dr. Ferrari de Ponte Nova e de Mariana, nascido há 96 anos. Após se formar em Medicina no Rio de Janeiro, casou-se com Chiquita Motta, fruto de um namoro iniciado em Mariana onde ele, ainda muito jovem, exercia sua profissão e ela, aluna do tradicional Colégio Providência. Deixou um filho, também médico em Belo Horizonte, Antônio Eugênio Ferrari, casado com Cleonice Liboreiro, e 3 netos, Luiza, Bruno e Pedro.
Na década de 40, nomeado pelo Governador Benedito Valadares, foi prefeito de Mariana. Dr. Ferrari foi servidor da Humanidade. Era um cristão comprometido com o Evangelho, praticando-o, dele fazendo sua própria vida. Foram 75 anos entregues à medicina humanitária, pois a concebia como um verdadeiro sacerdócio. Seu consultório, tanto em Mariana quanto em Ponte Nova, instalado em sua residência, jamais tinha as portas fechadas. Atendia a qualquer hora do dia e da noite. Curou milhares de pessoas e, por suas mãos, trouxe ao mundo diversas gerações. Sua medicina era aliada ao calor humano, dizendo sempre ser este o mais poderoso dos remédios. Adotou a Santa Casa de Ponte Nova como a extensão de sua família.
Convicto de sua fé católica, era profundo conhecedor da Teologia. Estudioso da Filosofia e da História, era versado em Aristóteles, Platão, Santo Agostinho, São Tomás de Aquino e pensadores contemporâneos. Dominava Latim, Italiano, Francês, Inglês, Alemão, de ser um purista do Português. Foi professor de Biologia e Química com aulas que encantavam os alunos. Sua vasta cultura, não apenas como profissional da Medicina, justificava o qualificativo de todos: era uma enciclopédia.
Escreveu centenas de artigos e publicou 17 livros, sendo o último “A Fé” que seria lançado no próximo dia 10 na Academia Marianense de Letras de onde era acadêmico e também fundador da Academia de Letras de Ponte Nova (ALEPON). De suas preciosidades literárias temos “No Interior de um Médico”, uma coletânea de fatos retratando a carreira iniciada após a formatura na Faculdade de Medicina.
Quando completou 90 anos, ao descobrir que a família preparava uma festa, pediu que ele mesmo escolhesse o cardápio do almoço, pois seria servido somente o que ele gostava de saborear e fazer a sua lista de convidados. Tive a alegria de ter sido convidado por ele para falar em nome de seus amigos, durante o belo encontro. Dr. Ferrari em seu discurso sobre a sua trajetória de vida emocionou a todos contando de uma maneira jocosa e sutil o que era ser médico quando os recursos laboratoriais eram tão escassos. Este pequeno na estatura foi, na verdade, um grande homem, felizmente amado e reverenciado em vida em razão do bem prestado à Humanidade. Continuará a sê-lo como filho que honrou os pais, como marido que amou sem reservas a esposa, como pai que soube doar-se ao filho, à nora e aos netos.
Enfim, colocou sua inteligência, sua sabedoria e seu coração nas mãos de todos que dele precisaram. Como político por circunstâncias do momento, era a dignidade em pessoa, isolando-se no gabinete da Prefeitura, findo o expediente, para um exame de consciência quanto às suas decisões. Fidalgo ao extremo em gentilezas, disse-me, quando há poucos dias o visitei em sua residência, que sua alma se punha de joelhos com alegria para agradecer a visita. Hoje é a nossa alma que se ajoelha para agradecer a Deus sua abençoada existência. Nós, os seus amigos , não o esqueceremos. Jamais!
*Roque Camêllo, advogado, professor e presidente da Academia Marianense de Letras.
Postado por às 14:46

O CENTENÁRIO DE TIO FERRARI (HOMENGEM DE SUAS FILHAS ADOTIVAS

        
         Temos um comunicado a fazer. Uma pessoa mui querida por todos nós, mas que infelizmente não se encontra mais aqui completaria 100 anos.
Sabem quem é?
         Dr. Salvador Geraldo Ferrari.
         Nós, “as filhas adotivas”, estamos aqui para prestar uma singela homenagem.
Garanto que se estivesse aqui estaríamos empenhadas em organizar uma festa em grande estilo.
Tivemos o privilégio de conviver com ele por longos anos usufruindo dos seus conhecimentos de mestre, que não eram poucos e das suas brincadeiras.
Ele foi para nós um pai, amigo, médico e muitas vezes chofer nos levando para o colégio.
Esta homenagem deveria ter sido feita em vida, mas temos certeza que onde estiver ficará feliz por termos lembrado.
Uma criatura muito humana, sempre pronto a ajudar a todos, era difícil tirá-lo do sério, e a palavra Não, não existia em seu dia a dia.
Todos sabiam que podiam bater à sua porta ou ligar pedindo socorro, a qualquer hora que seriam atendidos, ele se aprontava pegava sua maletinha e lá ia com a maior boa vontade.
Muito carismático e comunicativo sempre era convidado para ser paraninfo de alguma turma, e, seus discursos eram sempre muito aplaudidos.
Sempre teve o dom da oratória, falava para todos os ouvintes usando sempre palavras de fácil compreensão.
Quando era presenteado com serenatas, que não eram poucas, no final abria a porta convidando a todos a entrar e em seu piano tocava várias músicas que todos acompanhavam. Lembramos bem destes momentos.
Aos domingos, à tarde, quando os pacientes deixavam, pegávamos o carro em direção a  Belo Horizonte, no km 33, em um bar de beira de estrada, beber  Grapete. No trajeto entre brincadeiras e casos íamos nos distraindo passando o tempo. Detalhe só o Grapete deste bar que era saboroso.
Sempre gostou de casa cheia de gente, festas era com ele, não perdia uma.
Todos da família, principalmente os Motta, gostavam de consultá-lo   tinham confiança em seus palpites, até mesmo pelo telefone.
Tenho certeza que para todos da família ele foi mais que um tio, um cunhado ou amigo, era um conselheiro, um pai, que quando falava todos ouviam com muita atenção.
Para este grande homem, o nosso muito, muito obrigado por tudo que fez por nós e por nossa família.


Centenário de Salvador Geraldo Ferrari (Tio Ferrari) minha homenagem

Das inúmeras vezes que passei as férias com meus tios em Ponte Nova eram sempre muito divertidas. Uma viagem que fizemos com Tio Ferrari e Tia Xiquita para São Paulo pensava que que seria muito cansativa mas as brincadeiras que os dois faziam para nos entreter o tempo passou muito rápido e nem deu pra sentir cansaço. Saímos de Ponte Nova em direção ao Sul de Minas e lá conhecemos várias cidades hidrominerais Caxambu, Cambuquira, Poços de Caldas, e com o bom humor e a alegria que nos apresentava as cidades o tempo foi passando e quando assustamos ja estávamos no estado de São Paulo, conhecemos várias cidades do interior de São Paulo, Pindamonhangaba, Campinas, Itu, até chegarmos na cidade de Aparecida do Norte onde meu tio Dom Carlos era Cardeal, assim chagamos muito felizes e alegres.. Nas noites em sua residência na hora do jantar, tio Ferrari fazia uma brincadeira com tia xiquita que caíamos na gargalhada, "Meu Deus muito sofre quem padece nesse mudo de ilusão essa mulher me mata" era uma brincadeira mas da forma que meu tio dizia que era engraçado. Tenho muitas saudades de meus tios Ferrari e xiquita que carinhosamente, amor e amizade nos acolhia em sua casa. Lembro-me que uma vez estávamos no Belibá um sitio que meus tios tinham em cima de sua casa estava caindo um temporal e meus tios foram levar um parente de meu tio no aeroporto e com minha mãe no Belibá e caiu um temporal, a chuva voi intensa e nos fundos do terreno tinha um bambuzal que caiu e rolou o morro até parar na rua do hospital onde meu tio trabalhava, foi assustador. 
Em uma das vezes que tio Ferrari precisou editar um livro eu trabalhava na Imprensa Oficial, sabendo disso ele entrou em contado e me perguntou se eu poderia conversar com a coordenação e sabendo o que poderia fazer pra lançarem a edição de seu livro fiquei muito honrado de te-lo ajudado a abrir as portas para que conseguisse editar seu mais recente trabalho e mesmo não estando trabalhando mais no estado sempre me perguntava se eu tinha algum contato que pudesse se comunicar. Meu tio Ferrari era um ser humano que pouquíssimas vezes conheci sempre cordial educado e amoroso.
Tenho muita gratidão aos meus queridos tios Ferrari e Xiquita e espero ter contribuído de forma singela rendendo minha homenagem a um tio tão querido.